terça-feira, 15 de março de 2011

Os filhos nascem bons, às vezes os pais corrompem

Os filhos nascem bons, às vezes os pais corrompem
Por: Érico França

Desde sempre aprendemos que os filhos devem respeitar os pais, porém, esquecemos que os pais são instruídos por Deus a não aborrecerem suas "sementes". “Vós, filhos, sede obedientes aos vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra ao teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor”. (Efésios - 6. 1-4).
Outro fator que precisa ser ressaltado é que os filhos são reflexos dos pais. Por exemplo: Astrogildo é um fumante ativo. Ele como pai pode até ordenar que o seu filho não fume, todavia, a probabilidade do seu filho (Adrofo) fumar é deveras imensa, uma vez que um exemplo tem maior validade do que milhares e milhares de palavras. “Filho de peixe, peixinho é”.
É preciso ressaltar também que muitos pais transferem a responsabilidade da educação e formação dos filhos para os avós, tios, pastores, padres, etc., sendo que o papel de mentor é uma responsabilidade inegociável. "Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão" (Salmo 127:3)

segunda-feira, 14 de março de 2011

A Borboleta

A Borboleta (recolhido por Sara Neves)

De manhã bem cedo
Uma borboleta
Saiu do casulo
Era parda e preta.

Foi beber do açude.
Viu-se dentro da água.
E se achou tão feia
Que morreu de mágoa.

Ela não sabia
— Boba!— Que Deus deu
Para cada bicho
A cor que escolheu.

Um anjo a levou
Deus calhou com ela,
mas deu roupa nova
azul e amarela.

(Odylo Costa, “A borboleta”, Sophia de Mello Breyner Andresen, Primeiro livro de poesia – poemas em língua portuguesa parra a infância e adolescência, Lisboa, Caminho 1999, p.18).

O poema infantil supracitado carrega em sua essência "um que" de preconceito racial, uma vez que a borboleta morre de tristeza por sentir-se feia. É preciso ressaltar que essa feiura advém das cores que ela possui, ou seja, parda e preta. (Érico França)